segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Informação Nutricional, fique atento!

Rótulo Nutricional
            Quem tem em mente um nível de preocupação razoável com a saúde, demora um pouco mais quando se encontra fazendo compras no supermercado, esse tempo a mais é utilizado na observação do conteúdo nutricional dos alimentos. Afinal, somos o que comemos. Além disso, pessoas que possuem certas doenças tendem a evitar certos tipos de nutrientes encontrados nos alimentos como os diabéticos, que evitam açucares, hipertensos, economizam no sódio, pessoas com intolerância a glúten ou a lactose, não podem pensar em se alimentar desses componentes. Todas essas informações a quem procura estabelecer uma dieta, com base em determinados parâmetros se encontra no Rotulo Nutricional, obrigatório aos produtos industrializados e com regulação realizada pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária). 


A promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis faz parte do conjunto de indicações do Ministério da Saúde para cumprir a responsabilidade de promover e proteger a saúde da população.
Facilitar a escolha de alimentos saudáveis a partir das informações contidas nos rótulos de alimentos foi uma das estratégias desenhadas pela Política Nacional de Alimentação para a redução dos índices de sobrepeso, obesidade e doenças crônico degenerativas associadas aos hábitos alimentares da população.
A rotulagem nutricional, como uma das ações definidas para implantação dessa Política, foi regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA em março de 2001, com a publicação das Resoluções RDC n.º 39 – Tabela de Valores de  Referência para Porções de Alimentos e Bebidas Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional e RDC n.º 40 – Regulamento Técnico para Rotulagem Nutricional Obrigatória de Alimentos e Bebidas Embalados.” [ANVISA]

           Essa resolução estabelece que deve constar no rotulo as informações nutricionais na quantidade que podemos consumir e além disso, expor quanto aquela porção de alimento contribui para o total de nutrientes que devemos consumir por dia, ou seja, o Percentual de Valor Diário - %VD.

           Os rótulos de alimentos não devem apresentar somente esses Dados Nutricionais, existem algumas informações que as indústrias devem declarar em seus rótulos. 

                São elas:

1.       Nome do produto;
2.       Lista de ingredientes em ordem decrescente de quantidade. Isto é, o ingrediente que estiver em maior quantidade deve vir primeiro, e assim por diante;
3.       Conteúdo liquido (quantidade ou volume que o produto apresenta);
4.       Identificação da origem (identificação do país ou local de produção daquele produto);
5.       Identificação do lote;
6.       Prazo de validade:
O DIA e o MÊS para produtos com duração mínima menor de 3 meses e o MÊS e o ANO para produtos com duração superior a 3 meses;
7.       Instruções para o uso, quando necessário.
Obs.: no caso de produtos importados, as informações acima devem estar em português.


Para a correta interpretação do rótulo é importante que se conheça os tipos de informação apresentadas no seu conteúdo, algumas informações são essências no rótulo das embalagens dos alimentos, para que possamos tomar como base a quantidade que deve ser consumida.

São elas:

1.       Porção (em g ou ml)

Refere-se a quantidade média recomendada na alimentação para manter uma alimentação saudável.

Atenção: na maioria das vezes os valores nutricionais não correspondem ao alimento inteiro. Exemplo: um pacote com 100 g de petiscos pode conter uma tabela nutricional baseada em uma porção de 25 g. Para saber o quanto ingeriu, neste caso, será preciso multiplicar os valores do rótulo por 4.

2.       Medida caseira

Como a maioria das pessoas não tem balança em casa – seria difícil entender a tabela se os valores fossem baseados apenas no peso dos alimentos – ela mostra qual é a forma de medida normalmente utilizada pelo consumidor para calcular a quantidade daquele alimento. Exemplo: unidade, porção, fatia, colher, copo, etc.

3.       %VD

A sigla significa Valor Diário. Ela indica qual a quantidade de energia (calorias) e de nutrientes que o alimento apresenta em relação a uma dieta média de 2.000 kcal.

 Atenção: se encontrar alimentos que contenham altas quantidades de determinado nutriente, é sinal de que só esse produto já fornece quase o total da quantidade recomendada desse nutriente para um dia.

4.       Valor energético

São as famosas calorias (kcal). Elas representam a energia que nosso corpo produz a partir do consumo daquela porção de alimento. Atenção: os valores energéticos também podem aparecer com outra unidade de medida, os quilojoules (kJ). Nesses casos, basta lembrar que 1 kcal corresponde a 4,2 kJ.

Necessidades diárias:

 2.000 calorias (média para um adulto saudável) ou 8.400 kJ;

E claro deve se conhecer o que representam os componentes da nossa dieta, que também se fazem presentes nos rótulos. São eles:

As informações apresentadas devem ser claras.


1.       Carboidratos

Eles servem como fonte de energia para o corpo. O que não é utilizado é armazenado  na forma de gordura. Por isso, é preciso consumir a quantidade adequada desse nutriente (daí a importância de ficar de olho no %VD dos alimentos).

Fontes:  Os carboidratos são encontrados em pães, tubérculos, massas, mel, farinhas e doces em geral.

Necessidades diárias: 300




g.

Cada grama fornece: 4 kcal.

2.       Proteínas
Exemplo de Informação Nutricional apresentada.

Auxiliam a construir e conservar tecidos, órgãos e células. Em doses apropriadas, elas garantem a manutenção da saúde e também proporcionam sensação de saciedade.

Fontes: Carnes, lácteos e leguminosas (feijão, soja, grão de bico, quinua, etc) contêm boas doses do nutriente.

Necessidades diárias: 75 g.

Cada grama fornece: 4 kcal.

3.       Gorduras totais
São compostos altamente energéticos, e auxiliam no transporte das vitaminas A, D, E e K, que são lipossolúveis. As gorduras totais representam a soma de todos os tipos de gorduras, ou seja, as poli-insaturadas, monoinsaturadas, saturadas e trans.

Atenção: o consumo deve ser moderado, já que o abuso provoca aumento de peso.

Necessidades diárias: 55 g.

Cada grama fornece: 9 kcal.

3.1   Gorduras saturadas
São encontradas essencialmente em produtos de origem animal, como carnes, queijos, pele de frango, leite integral, requeijão e manteiga, entre outros. A ingestão excessiva desse tipo de gordura aumenta o risco de doenças cardiovasculares.

Necessidades diárias: 22 g

3.2   Gorduras Trans
São um tipo de gordura saturada, também chamadas de ácidos graxos trans, elas estão presentes principalmente em produtos industrializados, que levam gorduras vegetais hidrogenadas na preparação.

Fontes:  salgadinhos, bolachas, sorvetes e margarina, produtos de confeitaria.

Necessidades diárias: a gordura trans não tem função importante no organismo e pior, ainda aumenta as chances de problemas no coração. Segundo a Anvisa, para não prejudicar a saúde o ideal é consumir no máximo 2 g de gordura trans por dia.

4.       Fibra alimentar

É um tipo de carboidrato essencial para o bom funcionamento do organismo. Entre seus benefícios estão o controle das taxas de glicemia e colesterol, a manutenção das funções intestinais e o aumento do efeito de saciedade.

Fontes: As fibras são facilmente encontradas em frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais.

Necessidades diárias: 25 g

Micronutrientes: As vitaminas e minerais são conhecidos como micronutrientes, pois estão presentes nos alimentos em quantidades bem pequenas. O nosso organismo precisa desses nutrientes para desempenhar várias funções diferentes. São alguns deles sódio, ferro e cálcio:

5.       Sódio

O nutriente é importante para a regulação hídrica e o desempenho adequado do cérebro. Em excesso, ele provoca malefícios como retenção de líquidos e aumento de pressão arterial.

Atenção: nem todo mundo sabe, mas o sódio é um dos componentes do sal de cozinha, e está presente na maioria dos produtos industrializados, mesmo nos que têm gosto doce. Para evitar complicações, fique de olho no %VD de sódio e procure manter distância do saleiro.

Fontes: sal, tempero pronto e salgadinhos.

Necessidades diárias: 2.400 mg.

6.       Ferro
É muito importante na formação das células vermelhas do sangue prevenindo umt tipo de anemia.
Fontes: carnes, feijões e vegetais de folhas verde-escuros são ricos em ferro.
Necessidades diárias: 15 mg.

7.       Cálcio
É importante para a manutenção e crescimento dos ossos e dentes, e vital em outras funções do
organismo.

Fontes: leite, queijos, iogurtes, brócolis, peixe e nozes.

Necessidades diárias: 800 mg.  


                Referências:




8 comentários:

  1. De fato, as tabelas nutricionais possuem uma importância ímpar para a saúde pública, ao explicitar a quantidade dos nutrientes e substâncias presentes nos alimentos processados.
    Um dos grandes problemas atuais, e que tem sido um pedido dos órgãos regulamentadores, como a ANVISA, é a necessidade dos dados acerca das gorduras trans (ácidos graxos que passam por processo de hidrogenação, e alteração da conformação cis para a conformação trans).
    A Anvisa determinou que, quando uma porção do alimento possuir até 0,2% da gordura, o rótulo pode dizer que o produto não tem gordura trans, o que não é verdade. Ou seja, se a embalagem traz os valores referentes à porção de dois biscoitos e esses contiverem 0,2g de gordura trans, o fabricante pode afirmar que o produto é livre dela. Mas, na verdade, se uma pessoa comer 20 biscoitos terá consumido os 2g da gordura (aceitável por dia). Por isso, o melhor jeito do consumidor ter certeza do que está comprando é verificar a lista de ingredientes para checar se não existe gordura vegetal hidrogenada na composição do produto. Vale lembrar que os alimentos que mais contêm gordura trans são bolachas, pipocas de microondas, chocolates, sorvetes, salgadinhos e todos os alimentos que têm margarina na composição.
    É evidente que as tabelas nutricionais expressam elementos intrínsecos à fabricação, mas ainda é necessário ficar atento. Sabemos do perigo das gorduras trans para a integridade cardiovascular, e mesmo que a maioria dos produtos se digam isentos das trans, ainda há um risco no consumo exagerado destes produtos.
    O projeto de conscientização acerca da importância da análise dessas tabelas é imprescindível, e se inicia por meio de uma educação doméstica, além da relação médico-paciente, ao atentar seu paciente ao que pode ou não deve comer.

    FONTE:
    http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/gordura-trans-471120.shtml

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  2. Recentemente, grupos de discussão organizados para o EUFIC, em França, na Alemanha, Itália e Reino Unido revelaram boas notícias: parece que os consumidores compreenderam os benefícios da nutrição e apresentam uma atitude positiva relativamente à “alimentação equilibrada e saudável”. Contudo, as más notícias são que, embora o público tenha algum conhecimento básico sobre nutrição, a terminologia utilizada nos rótulos não é totalmente compreendida. Certamente, os consumidores não utilizam as longas listas numéricas que aparecem frequentemente nos rótulos das embalagens como ferramenta para realizarem as suas dietas saudáveis.

    Não se trata de uma questão de falta de confiança – os consumidores acreditam que a informação contida na rotulagem é credível – trata-se de uma questão de comunicação. O papel dos rótulos nutricionais não claro, sendo que a informação é muitas vezes confundida com a lista de ingredientes e, em muitos casos, as pessoas não percebem como é que possível integrar esta informação nas suas escolhas diárias.
    A terminologia utilizada nos rótulos nutricionais confunde muitos consumidores. Estes necessitam de termos que consigam compreender e que os ajude a decidir o que é realmente importante. A nutrição é uma ciência, mas a grande maioria dos consumidores não são cientistas. O que é o “sódio”? É a mesma coisa que o “sal”? Quais são os ácidos gordos polinsaturados? Quais são os ácidos gordos trans? Eles são igualmente bons, ou maus para o organismo? Como poderemos saber?
    Apesar do consumidor reconhecer que nem tudo cabe num só rótulo, precisam de ter acesso a informações adicionais para o ajudar a compreender a utilizar a informação nutricional e colocá-la em prática. Mais uma vez a clareza, a consistência e a estrutura são essenciais.
    Fonte http://www.eufic.org/article/pt/artid/Sera-que-nossos-rotulos-nutricionais-funcionam/

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  3. A rotulagem de alimentos é importante como forma de pressionar os produtores a distribuir alimentos saudáveis, e sua leitura e entendimento ajuda na compreensão de nossa alimentação.
    O PL Heinze, que prevê a não obrigatoriedade de rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos independentemente da quantidade entra e sai da pauta da Câmara. Dia 29 de abril de 2014 o PL voltou a pauta por conta de uma manobra parlamentar. Um outro projeto de lei, sobre a separação de produtos transgênicos em prateleiras de estabelecimentos comerciais (cópia de uma lei estadual de São Paulo) entrou em pauta e o PL Henize voltou para a ordem do dia, por estar ligado a ele. Felizmente, graças a mobilização de organizações, consumidores e consumidoras ele não foi votado novamente.
    Mas, caso o projeto de lei seja aprovado, corremos sério risco de saúde, pois compraremos alimentos como óleos, bolachas, margarinas, enlatados e papinhas de bebê sem saber se são seguros ou não. Atualmente, cerca de 92,4% da soja e 81,4% do milho do País são de origem transgênica. É essa produção crescente e acelerada que leva para a mesa do consumidor um alimento disfarçado ou camuflado que não informa sua real procedência. Nós, consumidores, temos o direito à informação (artigo 6º do CDC) sobre o que estamos adquirindo ao comprarmos e consumirmos um produto.
    FONTE
    http://www.idec.org.br/mobilize-se/campanhas/fim-da-rotulagem-dos-alimentos-transgenicos-diga-no

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  4. Conforme recomendação da ANVISA, e destacada no texto, as tabelas nutricionais são obrigadas a estarem presentes no rótulos dos alimentos, mas elas não representam grandes informações para a maioria dos consumidores.
    A população em geral não está habituada a fazer a leitura destas tabelas e nem sabe o que aqueles nomes x aqueles valores representam e podem repercutir em seu organismo, sendo assim, é de extrema importância um esclarecimento acerca das principais repercussões que aqueles componentes nutricionais são responsáveis.
    Em via de regra, a população conhece apenas alguns compostos baseados em ditados populares e culturais que são difundidos de geração à geração ou muitas vezes de forma aleatória, como a ingestão do ferro para a anemia, evitar o excesso de sal para a "pressão alta", evitar açucares por causa da diabetes... dentre outras...
    Mais uma vez, é importante, em especial pacientes com condições clínicas diferenciadas, que o profissional que o acompanha proporcione uma instrução mais detalhada, sobretudo no aspecto nutricional, pois os substratos metabólicos desempenham papeis cruciais na homeostase do organismo.

    FONTE
    http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_versao2.pdf

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  5. De fato, as informações contidas na tabela nutricional são de vital importância para minimizar os prejuízos das comidas industrializadas ao corpo. Saber interpretar o que ela informa ajuda o consumidor a evitar alguns tipos de substâncias extremamente prejudiciais, como as gorduras trans e o sódio em excesso; além de, como mencionado no texto, ajudar pessoas com alimentação restrita, como os diabéticos e intolerantes a lactose, a evitar alimentos com esses componentes. Entretanto, boa parte da população ainda não sabe distinguir o que lhe é prejudicial e ainda não existe instrução adequada na atenção básica a respeito disso. Muitas pessoas desta parte da população têm obesidade e deveriam ter uma alimentação mais balanceada, evitando os lipídios e carboidratos em excesso, estes últimos também levando à formação dos primeiros. Lipídios em excesso são extremamente prejudiciais, causando várias doenças, como a aterosclerose e o enfarto do miocárdio, entre outros. Por isso, deve-se informar sobre os componentes dos alimentos e orientar para uma alimentação balanceada e saudável, evitando ao máximo determinados componentes dos alimentos industrializados.

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  6. A tabela nutricional e as informações acerca do produto não estão para enfeite. Muitas pessoas não olham sequer a validade do produto, quanto mais o valor diário de carboidratos. Contudo, a tabela é indispensável. Existem pessoas com dietas restritas. Altos índices de sódio, por exemplo, podem fazer muito mal aos hipertensos; lactose e o glúten se entrarem na alimentação de quem tem intolerância pode causar um desarranjo no sistema digestivo.
    Além disso, o post trouxe informações relevantes na medida em que mostrou que a ordem dos ingredientes é também a informação de qual daqueles está em maior quantidade no produto. Outro ponto muito interessante acerca de tabelas nutricionais é o zero que não é zero. Digo isto ,pois, abaixo de certa quantidade é permissível a colocação da embalagem da informação 0%.

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  7. A postagem foi bastante esclarecedora quanto à importância da informação nutricional. De fato, é necessário ter mais atenção tanto no momento de consumir os alimentos quanto no momento da compra nos supermercados.
    Deve-se estar sempre atento à quantidade de sódio, principalmente nos alimentos industrializados já que serve de conservante, pois a alta ingestão deste causa problemas cardiovasculares como a hipertensão.
    Também é fundamental o cuidado com a gordura trans, que é um tipo de gordura de arranjo molecular mais estável formada pelo processo de hidrogenação natural ou industrial. Essa estabilidade da molécula torna a sua quebra mais difícil de ser realizada, provocando acúmulo, especialmente nas paredes dos vasos. Esse tipo de gordura é utilizado para melhorar a consistência dos alimentos, dar um sabor mais acentuado, deixar os alimentos mais sequinhos, crocantes e apetitosos e também para dar um prazo de validade maior aos alimentos.
    De acordo com a legislação, o limite para que um alimento seja considerado 0% de gordura trans tem que ser menor ou igual a 0,2g por porção. Porém, a ANVISA não determina a quantidade que está presente em uma porção, e os fabricantes ficam livres para colocar os valores necessários para que seja declarado ZERO de gordura trans. É fundamental, portanto, atenção quanto ao consumo da gordura trans para evitar problemas por ela ocasionados.

    http://maisequilibrio.com.br/nutricao/esclareca-suas-duvidas-sobre-gordura-trans-2-1-1-478.html

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  8. A importância da rotulagem nutricional dos alimentos para a promoção da alimentação saudável é destacada em grande parte dos estudos e pesquisas que envolvem a área da nutrição e sua relação com estratégias para a redução do risco de doenças crônicas. A importância da rotulagem nutricional dos alimentos para a promoção da alimentação saudável é destacada em grande parte dos estudos e pesquisas que envolvem a área da nutrição e sua relação com estratégias para a redução do risco de doenças crônicas. Ao mesmo tempo em que forneçam subsídios aos pesquisadores de estudos epidemiológicos que relacionam a dieta com os riscos de doenças ou a profissionais que necessitem destas informações para fins clínicos, esses dados podem orientar a agricultura e as indústrias de alimentos no desenvolvimento de novos produtos e apoiar políticas de proteção ao meio ambiente e da biodiversidade. São necessárias também para a rotulagem nutricional a fim de auxiliar consumidores na escolha dos alimentos. Adicionalmente, em um mercado altamente globalizado e competitivo, dados sobre composição de alimentos servem para incentivar a comercialização nacional e internacional de alimentos.

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